Sound Track: Gerald Garcia - Etude 25 Astoria (Homage to Astor Piazzolla)
Este é o último post da terra dos que falam alemão.
E isso significa: Um terço da viagem!
A viagem pro castelo... Muitas casinhas alemãs
E finalmente, depois de 4 trens e um onibus, o castelo
Na trilha pra chegar la (20 minutos), 3 grupos de brasileiros...
E chegando la em cima, um arco-iris. Fui o primeiro a ver e tirar fotos... Na sequencia, um monte de chineses ficaram se esmagando na chuva pra tirar uma foto com o lar dos leprechaun
Construido por Ludwig II (por ai...), nunca chegou a ser usado... O cara morreu com 14 anos. Nem trono chegou a ter o negócio. Mas era muito bonito.
Ele era fã de Shakespeare e Wagner (parece que do segundo ele era muito amigo), e todas as paredes do castelo tem pinturas com cenas das peças de um e operas do outro. Tem lendas alemãs tbm, gregas, e um quarto que imita uma caverna de um mito grego.
Esse era o quarto dele, com cenas de Tristan and Isolde
Na volta, por cinco minutos, perdi o trem... Não tinha muito problema dessa vez, pq ja era meio planejado, ja que tinha um ticket que podia ser usado com qualquer trem. Mas não dava mais pra voltar pra Nüremberg.
Então, passei num mercado, comprei comida e escova de dente, e fui quicando em 4 trens até München (com a ajuda de um japones muito legal que me ajudou a saber quais os trens pra chegar la mais rápido, e pra que lado ficava o Hostel).
Cheguei la as 23:30 e fui para o Hostel, que era muito bom (Wonbat Hostel). Apesar de um pouco caro, 24 euros numa terça-feira, o quarto tinha só 6 camas, banheiro dentro do quarto, tudo limpo e novo, e uma cerveja de brinde...
No dia seguinte, duas metas para München (dicas do Daniel): Museu da BMW e Engligh Garden (aparentemente o maior parque do mundo dentro de uma cidade).
O museu era legal, mas não achei que valeu os 12 euros. Se fosse 5 tava bom. Afinal, era propaganda atras de propaganda da BMW. Mas tirando as propagandas, tinham coisas interessantes, como essa "Escultura", que eram 714 bolinhas de aço, sendo posicionadas por computador e formando formas (duh) 3D
Os fios eram muito finos e realmente parecia que as bolinhas estavam flutuando.
Além disso, tinham dezenas (ou centenas) de modelos. Dos primeiros aos últimos.
Esse carro de 1945 ja atingia 220 Km/h
Tinha o carro do Nelson Piquet (primeiro a usar a tecnologia que eles inventaram em 1985 de suspensão inteligente)
Tinha o modelo original que os escultores fazem junto com os designers pra bolar os novos carros. Um videozinho mostrava o cara com as ferramentas raspando e lixando essa coisa, até ficar com o formato que vai ser copiado para os milhões de carros.
Tinha uma parte muito legal, de como a BMW em 1943 tinha 50% da sua mão de obra EM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO, e como eles pretendem hoje lidar com esse passado
Tinha um carrinho muito legal de 2 lugares, que foi produzido de 55 até 62 mais ou menos. Muito engraçado, voce entra pela frente do carro.
E o carro que quebrou o recorde mundial de velocidade, só que movido a hidrogenio (pelo que entendi foi o recorde geral, de hidrogenio ou não)
O Hidrogenio é conseguido separando a mólecula de agua, usando apenas recursos renovaveis como hidroelétricas, eólicas e solar. Sem combustíveis fósseis.
E de museu da BMW, ja ta mais que bom.
O Parque era muito legal. A principal atração não tinha muita graça, a tal da torre chinesa
Parece que no inverno fica muito bonita...
Mas o parque era incrivel...
Vários corvos
Algumas pequenas corredeiras
E uma praia de nudismo! Tinha uma mulher, 3 caras e duas crianças peladões la...
No final, na parte mais agitada do rio, fica um pessoal surfando!
É uma espécie de onda eterna, onde a água bate no chão e sobe com força suficiente para o caras ficarem la...
E é isso ae... adeus Alemanha, adeus Nüremberg, com suas torres de Warcraft
E agora, Edinburgh!!!
Quem sabe você não vira fotógrafo quando voltar? :) As fotos estão lindas. Certamente uma viagem muito especial. Beijos
ResponderExcluirTorres de Warcraft foi ótima... E o museu da BMW é realmente uma pagação de pau, mas achei interessante a história dos campos de concentração. Talvez isso fosse comum naquela época, será que a VW também não tem história parecida? E como eles lidam com isso, afinal?
ResponderExcluirParece que todas as empresas daquela epoca usavam mao de obra dos campos de concentracao... Umas mais, outras menos. E algumas pagavam salarios, como a Addidas por exemplo. Eles nao eram obrigado a usar a mao de obra dos campos de concentracao, mas muitas fizeram isso sim pra aumentar os lucros.
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